Tenho pensado bastante neste tema. Queria tentar meter a cabeça em ordem antes de passar para o "papel".
Não vou tentar falar pela T. porque ela tem as suas próprias opiniões e tentamos comunicar para nos percebermos um ao outro. Não sou contra nenhuma intervenção medica. Não tenho uma religião ou uma linha moral/ etica que exclua a ajuda medica no processo de construção da nossa familia.
Então, o que sinto eu sobre isto? Acho que o melhor que posso dizer é que sou conservador. Quero ter o cuidado de não embarcar em nenhum tratamento sem me sentir preprado. Preparado significa estar ciente de todos os riscos e beneficios e ter um plano para lidar com todo e qualquer problema que possa surgir. Também acredito em dar passos pequenos, em vez de passos de gigante.
Como há a chance da T. engravidar de maneira natural, sinto que devemos continuar por esta via durante algum tempo. Não tenho problemas em admitir que me assusta um pouco todas as mudanças de humor que podem surgir com os medicamentos que a T. eventualmente tenha de tomar (a T. tem muitas mudanças de humor já por si só e apesar de a amar muito, por vezes fica complicado lidar com tudo.).
Se necessário exploraremos todas as hipoteses que temos para explorar mas se falharem não sei bem o que vamos fazer por isso parece-me melhor pensarmos muito bem sobre isto tudo. E há sempre a adopção, não é o meu metodo de construção de uma familia preferido mas não tenho qualquer problema com esta hipotese.
Isto é o que eu sinto sobre os tratamentos médicos neste momento. No entanto, tenho a certeza que se daqui a um ano voltar a escrever sobre isto, já pensarei de modo diferente.